segunda-feira, 12 de maio de 2008

Primeira e Segunda Teoria do Aparelho Psíquico

Depois de um tempinho ausente cá estou novamente, darei continuidade ao estudo da Psicanálise.
Neste post falarei sobre a primeira e a segunda teoria da Psicanálise.

A PRIMEIRA TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO
diz a respeito de três sistemas ou instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente.
Pra mim esta teoria é o primeiro passo para entendermos a personalidade de cada pessoa, foi a primeira concepção dada por Freud sobre o funcionamento da personalidade.

Como foi dito no post passado o inconsciente é o "É o conjunto de conteúdos não presentes no campo atual da consciência. Conteúdos reprimidos que não tem acesso ao pré-consciente/consciente, pela ação de censuras internas, ou seja, o inconsciente tem suas próprias leis de funcionamento.
O pré-consciente é onde estão os conteúdos que a consciência pode acessar, é aquilo que pode estar presente neste momento na consciência e em seguida pode não estar.
O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebem as informações do mundo exterior e do mundo interior ao mesmo tempo. Em minha opinião é o "hoje de manhã, hoje à tarde, hoje à noite". É o momento em que percebemos e nos mantemos atentos as coisas ao nosso redor, envolve o nosso raciocínio.

Na SEGUNDA TEORIA DO APARELHO PSÍQUICO são introduzidos novos conceitos aos três sistemas da personalidade: id, ego e superego.
O id refere-se ao inconsciente, é regido pelo principio do prazer, da satisfação, nele não há limites, é impulsivo. E é nele que se localizam as pulsões: de vida e a de morte.
O ego é ponto de equilíbrio entre o id e o superego, é o chamado "realista", é o que percebe, pensa, sente, lembra, é e sabe dosar as exigências do id e as ordens do superego.
O superego eu diria que é aquele "CASTRADOR", o que é muitas vezes mal visto. É o que reprime, proibi, impõe limites (autoritário), é aquele que sempre nos faz pensar se "... Isso é errado, não devo fazer. Já aquilo é certo.”; está relacionado com as questões morais e ideais, com as nossas crenças e valores. Contudo penso que há pessoas que sabem lidar muito bem com seu superego bastante atuante, muitos utilizam como uma arma ao seu favor, embora outros não saibam.

Essas duas teorias são fundamentais para o entendimento da Psicanálise.

BOCK, Ana Mercês. Psicologias; uma introdução ao estudo da Psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

Um comentário:

Unknown disse...

Nossa, adorei o conteúdo.. Maravilhoso, bem resumido, de fácil compreensão. Parabéns.. Isso vai me ajudar bastante na minha prova. rsrs..